terça-feira, 27 de setembro de 2016

MEU CORAÇÃO BATE NO CÉU



MEU CORAÇÃO
BATE NO CÉU
Mateus 6.19-21


Propósito Geral: Devocional.
Idéia Central do Sermão
:

DEVEMOS COLOCAR OS NOSSOS CORAÇÕES
NOS VALORES ESPIRITUAIS, POIS ELES SÃO
INFINITAMENTE SUPERIORES AOS MATERIAIS.

Porque? Por causa das suas CARACTERÍSTICAS:
1. OS VALORES ESPIRITUAIS NÃO SOFREM CORROSÃO - vs 19a.
- Não importa quais sejam seus valores materiais mais estimados, eles têm uma tendência natual de se corromper com o tempo.
- A moda de hoje, amanhã é o ridículo.
- O carro novo de hoje, amanhã é sucata.
- A beleza de hoje, amanhã é decadência
- Mas, os valores espirituais não são assim. Todo o galardão que amontoarmos hoje (orações, jejuns, boas obras, evangelização, etc.) conservará seu valor, pois, eles não sofrem a ação corrosiva do tempo.

2. OS VALORES ESPIRITUAIS NÃO SÃO "ROUBÁVEIS" - vs 19b.
- Pode ser que alguém possa nos apresentar algum valor material que não se corroe, mas, todos (ou quase todos) os bens materiais são "roubáveis".
- Podem nos roubar o ouro, o carro, a casa e, até mesmo, as pessoas que nós mais amamos. Isto é uma verdade! Uma triste verdade.
- Mas, os tesouros que amontoarmos no céu não são assim. Quem conseguiria entrar nos céus e roubar nosso tesouro das mãos de Deus? Ninguém! Nem mesmo satanás e todo o inferno juntos teriam tal ousadia e poder. Por isso dizemos, os valores espirituais não são "roubáveis".

3. OS VALORES ESPIRITUAIS NÃO TÊM PRAZO DE VALIDADE
- Pode ser que alguém possa nos apresentar algum valor material que não se corroe nem seja "roubável", mas, de uma coisa eu tenho certeza, TUDO o que temos ficará aqui após a nossa morte e, por fim, toda esta criação conhecida será destruída pelo fogo do juízo final.
- Mas, os valores espirituais não são assim, ao contrário, a nossa salvação é eterna, bem como o nosso galardão .

CONCLUSÃO
:
- Se os valores espirituais não se corroem, não são "roubáveis" e não tem fim, devemos colocar os nossos corações neles, pois, são infinitamente superiores aos valores materiais.
DEUS SEJA LOUVADO!

Este esboço foi concebido na Oficina de Pregação de São José dos Pinhais, em 22/07/06.
Participantes deste encontro: Pr Franco, Presb Vanderlei, Cooperador Fernando e irmão Cristiano.

Bem-aventurados os pacificadores Bem-aventurados os pacificadores


 

Mateus 5.9

 
 
INTRODUÇÃO
1. Existem 400 referências à paz na Bíblia. As Escrituras começam com paz no Jardim do Éden e termina com paz na eternidade. O pecado do homem interrompeu a paz no Jardim. Na cruz, Cristo se tornou a nossa paz e um dia, ele virá para estabelecer o seu Reino de paz.
2. Deus se audenomina o “Deus da paz”, mas não há paz no mundo. Isso por causa da oposição de Satanás e desobediência do homem.
I. A NECESSIDADE DA PAZ
1. O homem é um ser em conflito
O homem está em guerra com Deus, consigo, com o próximo e com a natureza.
A paz que saudamos hoje começa a desmoronar amanhã. Não temos paz política, econômica, social ou familiar. Não temos paz em lugar nenhum porque não temos paz no nosso coração. As pessoas sofrem de doenças mentais e emocionais como nunca. Alguém já disse: “Washington tem inúmeros monumentos à paz. Depois de cada guerra, contróem um”.
A paz é meramente aquele breve momento glorioso na História em que todos param para recarregar as armas. Depois da segunda guerra mundial, o mundo ficou preocupado em desenvolver um agência para a paz mundial, por isso, em 1945, surgiram as Nações Unidas com o lema: “Libertar as nações vindouras do flagelo da guerra”. Desde então, não tem havido um dia de paz na terra. Nem um. É uma quimera.
2. Os homens estão em conflito uns com os outros
Não temos capacidade de conviver bem uns com os outros. Existem dissoluções de famílias e discórdias nas escolas. O homem não tem paz consigo mesmo, por isso o mundo ao seu redor está mergulhado no caos.
O século XX começou com profundo otimismo humanista. Mas veio a primeira guerra mundial e cerca de 30 milhões de pessoas foram mortas. Logo veio a segunda guerra mundial e 60 milhões de pessoas pereceram. O comunismo abocanhou 1/3 dos habitantes do planeta e levou milhões à morte. Hoje vivemos terríveis guerras étnicas, tribais e religiosas. O mundo é um barril de pólvora.
Tudo o que Deus criou cumpre o seu propósito: Deus criou o sol para brilhar, as árvores para encherem a terra de fartura, as sementes para nascerem, florescerem e frutificarem. Deus criou o homem para a vida e ele prefere a morte; para a paz e ele prefere a guerra.
Até o reino de Satanás não vive dividido. Será que nós somos os únicos que nos auto-destruímos e destruímos uns aos outros?
3. Sem paz a sociedade se desintegra
Sem paz você é um ser um conflito, em guerra. Sem paz sua família se arrebenta. Sem paz a igreja perde a comunhão e fica estagnada. Sem paz as denominações se engalfinham em batalhas intérminas. Sem paz a cidade vira uma arena de medo. Sem paz a nação mergulha em densas trevas. Sem paz o mundo vive a síndrome do pânico. O problema que mais nos assusta hoje é a falta de segurança. O nosso semelhante tornou-se nossa maior ameaça. Falta paz na terra.
II. O QUE É PAZ
1. O que não é paz
a) Não é paz de cemitério – Algumas pessoas definem paz como ausência de conflito. Não existe conflito em um cemitério, mas paz é muito mais do que a ausência de algo.
É a presença da justiça que produz relacionamentos verdadeiros. A paz não é apenas a suspensão da guerra; a paz é a criação da justiça que reúne inimigos em amor. Jesus, o príncipe da paz, não evitou os conflitos, jamais deixou de denunciar o erro, o pecado. Mataram-no porque ele se recusou a aceitar uma paz a qualquer preço.
b) Não é trégua – Há uma grande diferença entre trégua e paz. Uma trégua quer dizer que você apenas que você deixa de atirar por um tempo. A paz vem quando a verdade é conhecida, o problema é resolvido e as partes se abraçam.
c) Não é fuga do confronto – A paz na Bíblia nunca se esquiva dos problemas. Não é paz a qualquer preço. Apaziguamento não é paz. A paz tem um alto preço. Ela custou o sangue de Cristo. Dietrick Bonhoeffer criou o termo “graça barata”. Existe também uma espécie de paz barata. Proclamar paz, paz, onde não há paz, é obra do falso profeta. A paz supera o problema; não é sublimar nem enterrar o problema vivo. A paz constrói uma ponte de reconciliação. Sem confronto teremos apenas um cessar-fogo, uma guerra fria, um tempo para recarregar as armas.
d) Não é sacrifício da justiça – Nunca se procura a paz à custa da justiça. Você não conseguirá paz entre duas pessoas a não ser que elas tenham percebido o pecado, a culpa e o erro da amargura e do ódio e tenham resolvido levá-los diante de Deus e corrigi-los.
e) Não é sacrifício da verdade – Muitos hoje querem a paz e a união de todos, mas enterrando a verdade. Nesse sentido Jesus veio trazer não a paz, mas a espada (Mt 10:34). Não há unidade fora da verdade. A paz com todos e a santificação precisam andar juntas (Hb 14:12). O ecumenismo é uma falácia. Não temos nenhuma ordem de Cristo para buscarmos a união sem pureza, pureza de doutrina e de conduta. Uma união barata produz uma evangelização barata. Esses são atalhos proibidos que transforma o evangelista num mercador fraudulento, degrada o evangelho e prejudica a causa de Cristo. A Bília nos proíbe a sermos cúmplices com as obras infrutíferas das trevas (Ef 5:11). A Bíblia condenou a aliança de Josias com o ímpio rei Acabe (2 Cr 19:2). A Bíblia ordena: “Não vos ponhais em jugo desigual com os incrédulos, porque que sociedade pode haver entre a justiça e a iniquidade? Ou que comunhão da luz com as trevas [...]” (2 Co 6:14).
2. O que é paz
A palavra paz tanto no hebraico como no grego nunca é um estado negativo. Nunca significa apenas a ausência de conflito. A paz é inclui o bem estar geral do homem. É a libertação do mal e a presença de todas as coisas boas.
A paz é um estado de harmonia com Deus, consigo, com o próximo.
3. Impedimentos à paz 
a) Semear contendas – A Bíblia diz: “Não andarás como mexeriqueiro entre o teu povo” (Lv 19:16). Este é o pecado que mais a alma de Deus aborrece, semear contendas entre os irmãos (Pv 6:19). O mexeriqueiro é o correio do diabo por quem ele envia as suas cartas, disse Thomas Watson. Ele é um mexeriqueiro. Ele sopra as brasas da contenda. Se a Bíblia que o pacificador é abençoado, bem-aventurado, então, aquele que quebra a paz é maldito. O diabo foi o primeiro a quebrar a paz, separando o homem de Deus.
b) Alimentar a soberba – A pessoa soberba pensa que ela é melhor do que os outros e contede por superioridade. Diótrefes, amava os primeiros lugares (3 Jo 9). Amã mandou matar todos os judeus porque Mordecai não se prostrou aos seus pés (Et 3:9). Só uma pessoa que abriu mão da sua vaidade, pode ser um pacificador.
III. A BÊNÇÃO DE SERMOS PACIFICADORES 
1. Nós fomos chamados à paz e somos portadores da paz
Deus nunca nos chamou para a divisão ou contendas. Ele nos chamou à paz (1 Co 7:15). Temos paz com Deus, temos a paz de Deus e somos portadores da paz. Devemos levar a paz: “paz seja nesta casa”. Quando Tiago e João pediram para Jesus mandar fogo do céu sobre os samaritanos, Jesus lhes repreendeu: “Vós não sabeis de que espírito sois. Pois o Filho do homem não veio para destruir as almas dos homens, mas para salvá-las” (Lc 9:55). Isaías diz que quando andamos com Deus, nossos filhos tornam-se reparadores de brechas (Is 58:12). A Bíblia diz: “Quão formosos são os pés daqueles que anunciam as boas novas da paz”.
2. É honroso ser um pacificador
A Bíblia diz que “honroso é para o homem o desviar-se de contendas” (Pv 20:3). É honroso por termo aos conflitos intrapessoais e interpessoais. Salomoão disse que “como o abrir de uma represa, assim é o começo da contenda; Quando uma represa arrebenta, há uma inundação catastrófica, que traz perigo, prejuízo e morte.
Jesus diz que feliz é o pacificador, aquele que não gera conflitos, mas que acaba com eles, buscando reconciliação.
3. O pacificador poupa a si mesmo de tormentos
A Bíblia diz: “O homem bondoso faz bem a si mesmo, mas o cruel a si mesmo se fere” (Pv 11:17). Um gerador de contendas torna o seu próprio carrasco e algoz. Ela flagela a si mesmo. O ímpio é como o mar agitado, que lança de si lodo e lama. Não há paz para o ímpio (Is 57:20,21). A Bíblia diz: “Oh quão bom e quão suave é que os irmãos vivam em união. É como o óleo e como o orvalho” (Sl 133:1).
4. O pacificador estampa na sua vida o próprio caráter de Deus
O Deus Pai é chamado o Deus da paz (Hb 13:20). Ele nos comissiona a sermos embaixadores em seu nome, rogando aos homens que se reconciliem com Deus.
O Deus Filho é chamado o Príncipe da Paz (Is 9:6).Ele entrou no mundo com uma música da paz: “Paz na terra entre os homens” (Lc 2:14). Ele deixou o mundo com um legado de paz: “Deixo-vos a paz, a minha vos dou, não vo-la dou como o mundo a dá” (Jo 14:27). Cristou orou pela paz. Para que sejamos um como ele e o Pai são um (Jo 17:11,21,23). Cristo derrou seu sangue pela paz. Ele fez a paz pelo sangue da sua cruz (Cl 1:20).
O Deus Espírito Santo é o Espírito da paz. Ele é o consolador. Um dia nós estaremos no céu em perfeita paz. Somos co-participantes da natureza divina. Os anjos pertencem a diferentes ordens, mas jamais estão em conflito. Não céu não haverá contenda, nem ciúmes.
5. O pacificar promove a paz
O pacificador está em paz com Deus, anuncia o evangelho da paz, tem o ministério da reconciliação e é um embaixador de Deus, rogando aos homens que se reconciliem com Deus (2 Co 5:18-20).
O pacificador é aquele ama os seus inimigos, abençoa aqueles que lhe maldizem, ora por aqueles que lhe perseguem (Mt 5:45).
Jesus ordena: “Tende paz uns com os outros” (Mc 9:50). Paulo diz: “Se possível, quanto depender de vós, tende paz com todos os homens” (Rm 12:18).
6. Como podemos ser pacificadores 
a) Evangelizando – Quando você leva ao homem o evangelho da paz, você está sendo um embaixador do céu na promoção da paz. Quando o homem se reconcilia com Deus, ele abandona o ódio, a vingança. Exemplo: Charles de Cheise and Fuchida.
b) Perdoando as ofensas – A Bíblia diz que não devemos retribuir o mal com o mal, mas vencer o mal com o bem. Ódio produz mais ódio. Guerra produz mais guerra. Exemplo: José e seus irmãos (Pai do presbítero A.S.V).
c) Sendo um reparador de brechas – Se o pecado que mais Deus abomina é espalhar contendas, apagar contendas deve ser atitude que mais alegra o coração de Deus.
IV. A RECOMPENSA DO PACIFICADOR 
1. A recompensa do pacificador é ser chamado de filho de Deus
A língua grega usa huios para filhos e não tekna, que significa crianças. Tekna nos fala de uma afeição terna. Huios nos fala de dignidade, honra e consideração.
Amamos nossos filhos mais do que nossa casa, nosso carro, nossos bens. Nossos filhos são nossa maior herança. O pacificador é filho do Deus vivo. Esse título é mais honroso do quer ser o mais exaltado príncipe da terra.
A Bíblia diz que somos a menina dos olhos de Deus. A pupila é a parte mais sensível do corpo. É a parte mais frágil e delicada. Você a protege. Deus age da mesma forma com os seus filhos. Se você tocar em um de seus filhos, você está colocando o dedo no olho de Deus.
2. Os filhos de Deus são muito preciosos para Deus
A Bíbia diz que somos o seu tesouro particular (Ml 3:17). Diz que Deus nos dará um nome eterno (Is 56:5). Diz que Deus recolhe nossas lágrimas em seu odre (Sl 56:8). Quando morremos, nossa morte é preciosa aos seus olhos (Sl 116:15). Deus nos fez reis, príncipes e sacerdotes, herdeiros. Deus diz que seus filhos são os notáveis em quem ele tem todo o seu prazer (Sl 16:3). A Bíblia diz que nós somos os vasos de honra de Deus (2 Tm 2:21). A Bíblia diz que os filhos são dignos de honra (Is 43:4). Nós somos a herança de Deus. Nossa posição é mais elevada do que a dos anjos. Ele nos servem. Nós somos co-participantes da natureza divina. Estamos ligados a Cristo. Somos membros do corpo de Cristo. A Bíblia diz que nós nos assentaremos com ele no seu trono (Ap 3:21), como filhos pulando no colo do pai.
3. Os pacificadores são feitos filhos de Deus por adoção
No que a adoção consiste:
a) Adoção é a transferência de uma família para outra – Nós fomos transferidos da velha família de Adão. Éramos escravos, éramos cegos, perdidos, filhos da ira (Ef 2:2-3). Agora, somos membros da família de Deus. Deus é nosso Pai. Cristo é o nosso irmão mais velho. Os santos são nossos irmãos e co-herdeiros, os anjos são espíritos que nos servem.
b) Adoção consiste em uma imunidade e desobrigação de todas as leis que nos prendiam à antiga família – Agora não somos mais escravos do pecado. Agora fomos libertos do império das trevas. Agora somos novas criaturas.
c) Adoção consiste em uma legal investidura dos direitos da nova família – Recebemos um novo nome. Antes éramos escravos, agora somos filhos. Antes éramos um pecador, agora somos santos. Recebemos também uma gloriosa herança. Somos herdeiros de Deus e co-herdeiros com Cristo.
No que a adoção divina difere da adoção humana:
a) A adoção humana via de regra é para suprir uma carência dos filhos naturais – Deus sempre foi completo em si mesmo. Deus sempre se deleitou no seu Filho unigênito.
b) A adoção humana é restrita, a de Deus ampla – A herança do pai é repartida em parte para os filhos. Os herdeiros de Deus possuem tudo o que é do Pai. Tudo o que Deus tem é nosso.
c) A adoção humana é feita sem sacrifício, a divina custou a vida do seu Filho – A nossa adoção custou a morte do seu Filho unigênito, para fazer-nos filhos adotivos. Deus selou nossa certidão de nascimento com o sangue do seu Filho. Quando Deus criou todas as coisas, ele apenas falou, mas quando nos adotou, o sangue do seu Filho precisou ser derramado.
d) A adoção humana confere apenas benefícios terrenos, a adoção divina confere bênçãos celestiais – Deus concede-nos mais do que bens, concede-nos uma nova vida, um novo coração, uma nova mente, uma nova herança, um novo lar, a vida eterna.
4. Como podemos saber que somos pacificadores ou filhos de Deus
a) Provamos que somos filhos de Deus quando temos um coração sensível – Um filho chora ao ofender o seu pai. Pedro chorou ao negar a Jesus. Clemente de Alexandria diz que sempre que Pedro ouvia um galo cantar, ele desatava em choro.
b) Provamos que somos filhos de Deus quando agimos de forma semelhante ao nosso Pai celeste – Os judeus disseram para Jesus que eles eram filhos de Abraão, mas suas atitudes indicavam que eles eram filhos do diabo (Jo 8:40). Não podemos chamar a Deus de Pai e imitar o diabo. Não somos filhos de Deus por criação, mas por reneração. Não pelo primeiro nascimento, mas pelo novo nascimento.
c) Provamos que somos filhos de Deus quando nos deleitamos em estar na presença de Deus – Onde Deus está aí é céu. Na presença de Deus tem delícias perpetuamente. Quem tem prazer em Deus aqui, vai entrar no gozo do Senhor. Vai desfrutar e usufruir da presença de Deus por toda a eternidade.
d) Provamos que somos filhos de Deus, quando assim formos chamados pelos homens – Eles não apenas são filhos de Deus, mas eles serão chamados filhos de Deus. Eles refletem o caráter do Deus da paz, buscando a paz, sendo embaixador da paz, levando união, sendo um construtor de pontes e não um abridor de abismos.
CONCLUSÃO
1. Você tem paz? Você vivem em paz com Deus, consigo, com o próximo?
2. Você tem perdoado as pessoas que lhe ofendem? Você prefere sofrer o dano do que entrar numa rixa e numa contenda?
3. Você é um pacificador? Qual foi a última vez que você lutou para evitar uma contenda?
4. Você pode provar pela sua atitude de pacificador que você é um filho de Deus? As pessoas consideram você um pacificador e um filho de Deus?
 
Fonte: http://www.flaviosenhorinho.com/p/estudos-e-mensagens.html

ABRAÇANDO A VISÃO DO DISCIPULAR



ABRAÇANDO
A VISÃO DO
DISCIPULAR


Textos: “Instruir-te-ei e ensinar-te-ei o caminho que deves seguir, guiar-te-ei com os meus olhos.” (Salmos 32:8). “Assim diz o Senhor, o teu Redentor, o Santo de Israel: Eu sou o Senhor, o teu Deus, que ensina o que é útil e te guia pelo caminho em que deves andar.” (Isaías 48:17)
Verdade Central: Após ser consolidado, firmado em Cristo Jesus, o discípulo necessitará aprofundar-se no conhecimento de Deus e de Sua graça, e a melhor maneira para fazer isso é por meio do discipulado, ensinando-o com clareza e destreza os preceitos e estatutos do Reino de Deus.

Introdução:
- Estamos abraçando a Visão do discipular há bastante tempo. Nossa experiência tem sido satisfatória, principalmente no que diz respeito a participarmos do crescimento do Reino.
- Os novos crentes se tornam discípulos ao serem consolidados através do processo do discipulado.
- A palavra discipular, na Bíblia, pode ser definida através dos termos hebraicos Yarah e Lamed. YARAH significa instruir, dirigir, ensinar, apontar, atirar, visar, arremessar, lançar em linha reta (Salmos 32:8). LAMED significa instruir, treinar, estimular, incitar, ensinar, fazer alguém aprender (Isaías 48:17).
Alguns pontos são fundamentais neste processo de discipulado, tais como:
1. Estabelecer a visão do discipular
- A Visão do discipular se estabelece no relacionamento do discipulador com o discípulo. As definições acima revelam o caráter de Deus investindo em cada ser humano, através de Jesus, para que procedamos de igual modo.
- ato de discipular confere a cada um dos filhos de Deus responsabilidades especiais para com aqueles a quem estão discipulando. Isso quer dizer que não podemos negligenciar a tarefa de cuidar dos discípulos dando-lhes uma referência segura, a fim de que tenham em quem se espelhar. Para que isso aconteça, é necessário estarmos refletindo claramente o caráter de Cristo através de nosso procedimento.
2. Fundamentar o discipulado
- A orientação apostólica, dada por Deus, nas cartas escritas à Igreja, fundamenta a visão do discipular através de três pontos: - Equipando os discípulos e assistindo-os com objetivo de levá-los a uma vida e serviços frutíferos (Efésios 4:11,12).
- Transmitindo a verdade a cada geração sucessiva de convertidos, isto é, discipulando aqueles com quem você mantém contato, para que estes, por sua vez, discipulem aqueles que são do seu círculo de relações (II Timóteo 2:2).
- Multiplicando através do exemplo. Isso representa buscar uma vida de santidade, pois a multiplicação só é eficiente se for obedecida por discipuladores, líderes que primeiro vivam a verdade na pureza e poder do Evangelho. Assim, cada nova geração de discípulos no Corpo de Cristo manterá a semelhança de Jesus, cuja vida e caráter não são apenas proclamados, mas se acham presentes na vida daqueles que discipulam em Seu nome.
3. Princípios da visão do discipular
O discipulador, na visão do discipular, precisa de princípios bem estabelecidos em sua vida para que expresse com exatidão o caráter dAquele que representam na Terra.
Os princípios que perfilam o caráter do discipulador são Santidade e Fidelidade, que geram o Compromisso.
3.1 - Santidade (I Tessalonicenses 3:13)
A palavra santidade tem origem na palavra grega hagiosune e significa o processo, qualidade e condição de uma disposição sagrada e a qualidade da santidade na conduta pessoal. É o princípio que separa o crente do mundo.
Hagiosune nos consagra ao ministério do discipulado, no corpo e na alma, encontrando realização na dedicação moral e uma vida comprometida com a pureza.
A santidade faz com que cada característica do nosso caráter seja submetida à inspeção divina e receba a Sua aprovação. A fonte da santidade é um relacionamento pessoal com Jesus e não um sistema de obras.

3.2 - Fidelidade (Provérbios 25:13)
A palavra fidelidade, na Bíblia, deriva do termo fiel, que no hebraico é emunah e significa firmeza, estabilidade, lealdade, consciência, constância, segurança, aquilo que é permanente, duradouro, constante.
Emunah vem da raiz aman, significa estar firme, certo, estabelecido, estável. Emunah é traduzida frequentemente como fidelidade também.

3.3 - Compromisso (Atos 26:19,20)
O Apóstolo Paulo estava totalmente comprometido com o objetivo do seu chamado: pregar o Evangelho e assim estabelecer o seu discipulado. Não há como ter o caráter de Cristo e não expressar compromisso com o Reino.
Como líderes, não pode faltar em nossa vida de discipulado a santidade e a fidelidade que representarão o nosso compromisso com Deus e com o Seu Reino.

4. Abraçar a visão do discipular com o Mestre Jesus
As profecias messiânicas, como Isaías 42:1-21; 49:1-7; 50:4-11; 53:12, preveem que o caráter servil de Jesus faria uma obra específica e agiria com obediência incondicional e imaculada.
Para abraçarmos a visão do discipular, precisamos apreender o espírito de Jesus como servo. Pois sabemos que o Filho do Homem não veio para ser servido e sim para servir.
Cristo procura aqueles que servirão sem buscar reconhecimento, procurando exaltá-lO generosa e obedientemente, tornando-O conhecido. Essa é a função dos servos, dos discipuladores, dos líderes. Estes devem estabelecer sua personalidade e ministérios através da própria devoção e obediência a Jesus, através de uma disposição verdadeira de servir sem interesses. As bases do discipulado na Visão Celular visam instruir, dirigir, treinar, estimular e ensinar pessoas no caminho em que devem andar. É possível afirmar, então, que discipulado é o processo de uma vida.
Quando entramos na realidade do discipulado, compreendemos que não podemos viver mais exclusivamente para nós mesmos, mas devemos adotar um estilo de vida que nos permita compartilhar daquilo que Deus tem feito em nós.
Não podemos desconsiderar o fato de que, ao assumirmos o treinamento de novos convertidos, estamo-nos tornando seus ‘pais espirituais’. Essa missão demanda tempo, esforço, dedicação, renúncia e, sobretudo, muito amor a Deus e às vidas que chegam ao Reino de Deus.
Deus conta conosco nesse processo de treinar as vidas e capacitá-las com o caráter de Cristo, a partir do modelo que lhes é apresentado. Se assim for, estaremos formando discípulos que amam ao Senhor e que não têm dificuldades em amar as vidas e dispensar tempo para vê-las fielmente servindo ao Pai.

Abraçar a visão do discipulado é dedicar o tempo e a vida por amor ao Reino, é cumprir o mandamento de Jesus de fazer discípulos de todas as nações da Terra (Mateus 28:19).
 
 
Fonte mir / http://www.mibac.com.br/estudos-m12/abracando-a-visao-do-discipular

PROTEGIDOS PELO SANGUE



PROTEGIDOS
PELO SANGUE


Introdução.
- A muito já se sabe que o ser humano precisa urgentemente de uma nova direção em sua vida e cada vez mais entende que as pessoas sentem-se mais inseguras e o pior é que muitos não sabem onde buscar ajuda.
- Outros acham que a solução está em uma religião ou igreja o que também é um grande equívoco, religião não tem poder de transformar vidas ou preencher o vazio da alma do ser humano.
- O que realmente pode transformar nossa vida de verdade e por completo é uma mudança em nossa natureza que só é possível quando temos a revelação do sangue que Jesus derramou por nós.
- Ninguém mais do que Deus está interessado em nos ver bem e com uma vida de sucesso, mas só há um caminho para isso: Jesus! E não há outro meio ele é a porta para uma vida de vitória completa independente de quem você seja o que já fez de errado ou como se encontra neste momento, Jesus já conquistou toda vitória por você quer perdoar seus pecados e te fazer muito feliz e tudo que você precisa é viver com ele e naturalmente te conduzirá a vitória.
- Muitos quando ouvem falar do sacrifício de Jesus sente dó, tristeza e muitas outras coisas, mas o que realmente precisamos entender é que o sangue de Jesus pode nos dar vitória total em todas as áreas de nossas vidas; Muitos se contentam em apenas ouvir falar em uma vida de vitória, mas você pode fazer diferente e ainda hoje tomar posse pela fé de seus privilégios em cristo e se tornar um verdadeiro vencedor.
DESENVOLVIMENTO DO TEMA
A palavra de Deus no livro de hebreus nos diz o seguinte:

- Não por meio de sangue de bodes e novilhos, mas pelo seu próprio sangue, ele entrou no Santo dos Santos, de uma vez por todas, e obteve eterna redenção. Ora, se o sangue de bodes e touros e as cinzas de uma novilha espalhadas sobre os que estão cerimonialmente impuros os santificam, de forma que se tornam exteriormente puros, quanto mais o sangue de Cristo, que pelo Espírito eterno se ofereceu de forma imaculada a Deus, purificará a nossa consciência de atos que levam à morte para que sirvamos ao Deus vivo! HB. 9.12-14.

- Na época em que a bíblia foi escrita a doença da lepra era muito comum entre as pessoas e quando uma dessas pessoas leprosas queria entrar na igreja para adorar a Deus primeiro o sacerdote tinha que aspergir sobre ela o sangue de um animal, por exemplo, sangue de um boi, um bezerro, carneiro etc.(isso se repetiria por sete vezes.
- Por essa razão Jesus derramou sangue de seu corpo por sete vezes também, para nos fazer completamente limpos) só depois desse ritual então que as pessoas poderiam entrar na presença de Deus.
- Levitíco 14.14-28 a bíblia explica como deveria ser isso.
Havia algumas partes específicas do corpo do leproso que tinha que receber esse toque do sangue que eram as seguintes:
A parte inferior da orelha
- O sangue deveria ser aplicado sobre a orelha direita da pessoa.
- Esse sangue representa que as palavras que ouvimos devem ser purificadas por Deus.
Ex: Quantos vivem ouvindo palavras negativas por parte de familiares,amigos, ouvindo todo tipo de notícias ruins, ou em conversas vazias nos “butiquins” falando da vida dos outros. Mas nunca tem um tempo pra buscar a presença de Deus.
Polegar da mão direita
- Significa nosso trabalho, tudo aquilo que fazemos com nossas mãos deve ter a proteção e a benção de Deus; Com certeza você conhece alguém que trabalha dia e noite, ganha bem, mas nunca tem nada!
- Tudo que faz parece que vai para um ralo. Porque isso acontece? Por uma simples razão, tal pessoa não tem sobre a vida financeira e profissional a proteção do sangue de Jesus.
Polegar do Pé direito.
- Essa parte representa nossos caminhos,nosso dia a dia;É muito importante observar por onde andamos e com quem andamos.
- Há muitos que hoje estão em sérios problemas porque um dia  entraram em caminhos errados.
O SANGUE DE JESUS NOS PROTEGE DE TODO MAL
- Sem dúvida que o maior desejo das pessoas hoje no mundo que vivemos é por segurança, gastam-se fortunas com empresas e equipamentos de segurança.
Ex: câmeras, alarmes, cercas elétricas, etc. E mesmo assim as pessoas se sentem cada vez mais inseguras.
- A bíblia conta uma história do povo de Deus quando estavam no Egito e o anjo da morte passou naquela nação matando todos os filhos mais velhos de cada casa.
- Mas Deus ensinou ao seu povo uma maneira de se protegerem que era a seguinte: Cada pai de família deveria matar um carneiro, pegar do seu sangue e colocar em uma vasilha e com um fecho de issopo(uma planta)  passar nos umbrais (marco) das portas de cada casa e quando o anjo da morte passasse e visse o sangue nas portas, ele não entraria nessas casas.E isso foi de tanta eficácia que nenhuma pessoa morreu nas casas em  que passaram o sangue nas portas enquanto que nas outras casas morreram todos os filhos mais velho de cada família.
Eles o venceram pelo sangue do cordeiro (apocalipse 12:11).

OS TRÊS SIGNIFICADOS.
* O cordeiro.
Significa Jesus o cordeiro de Deus.
* A vasilha com o sangue.
Significa nossas vidas quando estamos vivendo pela fé protegidos pelo sangue de Jesus.
* Fecho de issopo ( Planta)
- Significa a nossa palavra quando confessamos que cremos no poder desse sangue; Todas às vezes que confessamos nossa fé nesse sangue atraímos a proteção de Deus sobre nós.
- A Jesus, mediador de uma nova aliança, e ao sangue aspergido, que fala melhor do que o sangue de Abel.   Hebreus. 12:24
APLICAÇÃO.
- Tenho certeza de que Deus não trouxe essa palavra aqui por acaso, mas com um propósito de abençoar a vida de cada um de nós e cada revelação que ele nós tem dado por meio de sua palavra é para ser colocado em prática e assim conseguirmos vitória em todas as áreas de nossas vidas.
- Por isso, a partir de agora entregue toda sua vida aos cuidados de Jesus e creia que o sangue precioso que ele derramou foi por você e passe a confessar os benefícios desse sangue em sua vida diária e você mesmo será testemunha das grandezas dos milagres que passaram acontecer em sua vida.
ENTREGA.
- Se você realmente acredita que o filho de Deus veio a esse mundo e derramou seu sangue precioso por você, peça Ele agora mesmo que entre em sua vida e entregue aos seus cuidados todos os seus medos, anseios, dificuldades e creia que esse sangue é capaz de te dar forças em suas fraquezas tirando todo medo do seu coração te fazendo a pessoa mais feliz e realizada deste mundo.
ORAÇÃO.
- Por favor, feche os seus olhos e ore repetindo comigo assim: (todos devem repetir)
Senhor Jesus sei que sou um pecador e preciso do seu perdão; creio que vieste a esse mundo como um homem e que derramaste teu sangue precioso e que esse sangue é capaz de perdoar todos os meus pecados e me dar vida eterna. Senhor Jesus entra em minha vida e me lave com seu sangue, pois eu te recebo como senhor e salvador de minha vida; Estou muito feliz por ouvir a tua palavra e eu te peço traga paz em minha casa para mim e toda a minha família. Amém.

Se você concorda com essa oração diga. Amém! Gloria a Deus! Um forte aplauso ao senhor Jesus.
 
 
FONTE: http://visao12.blogspot.com.br/2010/08/lar-de-paz-primeira-ministracao.html

QUANDO MINHA LÍNGUA SE TORNA FONTE DE BENÇÃOS?



QUANDO MINHA LÍNGUA SE TORNA FONTE DE BENÇÃOS?
Texto Base: Tiago 3: 1-12
 
Introdução:
- Nossa boca pode ser fonte de benção ou maldição, nós fazemos a escolha. Em Deuteronômio 30:19 Deus declara exatamente isto aos israelitas: “Os céus e a terra tomo hoje por testemunhas contra vós, de que te tenho proposto a vida e a morte, a bênção e a maldição.
- Todos os dias benção e a maldição estão a nossa frente e a responsabilidade pela escolha esta sobre nossos ombros. Escolher entre benção e maldição não é tarefa divina, mas do homem.
Nossa língua precisa ser utilizada como fonte de benção. Quando isto ocorre?
1) Quando abro minha boca para fazer Confissão da Palavra
- Nós somos o que a Bíblia diz que nós somos, isto não é apenas uma frase “feita”, é a mais pura realidade. Se compreendêssemos isso, nossa história de vida seria outra.
- No livro “Há Poder em Suas Palavras”, um clássico da literatura cristã, o autor faz uma lista de versículos que devem fazer parte de nossa vida diária.
- Vejamos alguns: confissão de saúde: Isaías 53:3, prosperidade Fl 4:19, proteção Sl 91. São textos Bíblicos que precisam estar constantemente em nossos lábios.
2) Quando abro minha boca para Profetizar
- Nos lábios de um servo de Deus não pode haver palavra de derrota, pois até as nossas eminentes derrotas são sempre trampolim para a vitória.
- Em meio a guerras, a lutas, a provações, precisamos abrir a boca e profetizar. A voz profética traz a existência coisas que não existem.
- Um grande exemplo, disso, esta registrado em 2º Rs 7:1-20. Israel estava enfrentando um momento terrível em sua história, o rei da Síria havia cercado Samaria, ninguém saia e nem entrava, no meio do caos, as mãe já estavam se alimentando do próprio filho. Em meio aquele estado de sítio, sem perspectivas de saída, o profeta Eliseu abriu a boca para profetizar a mudança num prazo de vinte e quatro horas. E em vinte quatro horas, Deus trouxe grande abundância a Samaria.
- Quando você abre sua boca e profetiza, não importa se a situação é crítica, se o braço direito da maior autoridade da terra não crê na profecia, Deus traz a existência o que você profetizou.
3) Quando abro minha boca para Abençoar
- Nos tempos Bíblicos do Antigo Testamento, a benção era algo importantíssimo. O filho abençoado, recebia certas vantagens na família, recebia a porção maior da herança deixada pelos pais, recebia a benção espiritual do pai e as demais promessas de Abraão se tornavam suas por direito.
- Talvez, por falta de entendimento hoje a benção não é tão valorizada quanto no passado, com isso abre-se espaço para maldição.
- Nossa língua precisa ser fonte de benção, e para isto precisa estar disponível para abençoar.
- Pais abençoando seus filhos, filhos abençoando seus pais, pastores abençoando suas ovelhas, líderes abençoando seus liderados.
Conclusão:
Nossa língua precisa ser instrumento de edificação, palavra profética e de benção. A Palavra diz que a boca fala do que está cheio o coração, então vamos guardar nosso coração num lugar seguro, nas mãos de Deus.

FONTE: http://visao12.blogspot.com.br/2011/03/quando-minha-lingua-se-torna-fonte-de.html

Características da Vida no Deserto



Características
da Vida
no Deserto
 
Texto: “Recordar-te-ás de todo o caminho pelo qual o Senhor, teu Deus, te guiou no deserto estes quarenta anos, para te humilhar, para te provar, para saber o que estava no teu coração, se guardarias ou não os seus mandamentos”(Dt 8.2).
Introdução:
- Será que você tem vivido no deserto e ainda não compreendeu?
Abaixo algumas características inerentes à vida neste local tão inóspito.
1. Motivação errada no coração
- Algumas pessoas pensam que estão realizando a obra de Deus, mas estão edificando um monumento para si mesmas.
- O deserto instiga a manifestação de motivações erradas no nosso coração.
- O deserto é lugar de sol, assim nos vemos à luz de Deus. É também local de sequidão, todo o que vive na carne é seco, árido, não tem nada para ministrar ao outro. Reconhecendo as motivações erradas poderemos avançar para a Terra Prometida. (Ex.13.3,5).
2. Ausência de Celebração
- Só podemos celebrar a redenção com revelação vivenciando a plenitude da vida ressurreta.
- A Páscoa era para ser contada aos filhos. Era a única maneira das crianças compreenderem o propósito de Deus.
- Muitos pais hoje em dia, não vivem a vida abundante de Deus, vivem no deserto. Talvez seja esse o motivo porque muitos filhos de crentes não se convertem.
- O Senhor ordenou a celebração de três festas (Ex 23.14-16) todas ligadas ao plantio e a colheita.
- O deserto não é lugar de festa, mas de tédio. Muitos crentes não conseguem celebrar, certamente por que estão no deserto.
3. Indisciplina e falta de compromisso com Deus – Dt 12.7-8
- No deserto, não se semeia nem se colhe nada; logo, podemos afirmar que o crente carnal, que vive no deserto, também não possui fruto nenhum para apresentar a Deus. Isso por que só faz o que lhe parece bom aos próprio olhos.
- Suas ações poderiam até ser sinceras, mas sem a direção do Espírito Santo (1Co 10.5).
4. Não entram no descanso – Dt 12.9; Hb 4.9,10
- Enquanto vivermos apenas para fazer aquilo que agrada ao nosso coração, jamais desfrutaremos o descanso do Senhor, razão pela qual somos atribulados por preocupações e ansiedades.
- Se ainda não temos o descanso do Senhor com certeza é por que ainda vivemos no deserto.
5. Não se apropriam da herança
- A incredulidade impediu o povo de Israel de conquistar a terra de Canaã (Nm 13.33).
- A incredulidade é o único motivo que nos impede de desfrutar tudo aquilo que Deus tem para nós em Cristo.
Compartilhar:
- Quais as evidências de uma pessoa que está vivendo no deserto?
- É possível viver vagando pelo deserto e não estar ciente disso?
6. Mente mundana – Nm 11.4-8
- O Maná era bom, ao servir o propósito para o qual foi enviado, mas originalmente, sua finalidade não era se tornar a dieta básica dos filhos de Israel durante 40 anos.
- Deus havia preparado para eles a terra de Canaã, porém, eles preferiram ficar no deserto, sonhando com o Egito.
- Aqueles que, apesar de redimidos, ainda vivem no deserto, têm o apetite espiritual despertado para as coisas mundanas. O cristão do deserto, invariavelmente, é um homem mundano.
Compartilhar:
- Você tem experimentado uma variedade de pratos (unção, sinais, prodígios, milagres, maravilhas, dons etc.) ou apenas tradicional “feijão com arroz”?
- O que lhe impede de usufruir do leite, do mel e das delícias de Canaã?
Conclusão:
- Poderíamos citar muitas outras características.
- No entanto, nos basta a exortação de Paulo em 1Co 10.1-13.
- Ele nos orienta a não viver conforme o exemplo de Israel.

Quão triste e quão amarga é a vida no deserto!
 
FONTE: Lagoinha.com

Vivendo as Promessas de Deus



Vivendo
as Promessas
de Deus
 
Texto: “ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado. E eis que estou convosco todos os dias até à consumação do século” (Mt 28.20).
Introdução:
- Deus prometeu nunca deixar os seus filhos: “Seja a vossa vida sem avareza. Contentai-vos com as coisas que tendes; porque ele tem dito: De maneira alguma te deixarei, nunca, jamais te abandonarei. Assim, afirmemos confiantemente: O Senhor é o meu auxílio, não temerei; que me poderá fazer o homem?” (Hb 13.5, 6).
Veja onde e quando o Senhor estará sempre conosco:
1. No deserto.
- Deus nos sustenta em seus braços: “O amado do Senhor habitará seguro com ele; todo o dia o Senhor o protegerá, e ele descansará nos seus braços” (Dt 33.12).
“O Deus eterno é a tua habitação e, por baixo de ti, estende os braços eternos; ele expulsou o inimigo de diante de ti e disse: Destrói-o” (Dt 33.27).
2. Nas situações mais impossíveis.
- Deus é suficiente: “Quando passares pelas águas, eu serei contigo; quando, pelos rios, eles não te submergirão; quando passares pelo fogo, não te queimarás, nem a chama arderá em ti” (Is 43.2).
“Ao anjo da igreja em Pérgamo escreve: Estas coisas diz aquele que tem a espada afiada de dois gumes: Conheço o lugar em que habitas, onde está o trono de Satanás, e que conservas o meu nome e não negaste a minha fé, ainda nos dias de Antipas, minha testemunha, meu fiel, o qual foi morto entre vós, onde Satanás habita” (Ap 2.12, 13).
3. Nas fornalhas da vida.
- Deus está presente e intervindo a favor dos seus filhos: “Tornou ele e disse: Eu, porém, vejo quatro homens soltos, que andam passeando dentro do fogo, sem nenhum dano; e o aspecto do quarto é semelhante a um filho dos deuses” (Dn 3.25).
- “O meu Deus enviou o seu anjo e fechou a boca aos leões, para que não me fizessem dano, porque foi achada em mim inocência diante dele; também contra ti, ó rei, não cometi delito algum. Então, o rei se alegrou sobremaneira e mandou tirar a Daniel da cova; assim, foi tirado Daniel da cova, e nenhum dano se achou nele, porque crera no seu Deus” (Dn 6.22, 23).
4. Nas tempestades e nos vendavais.
- Deus nos salva: “Respondendo-lhe Pedro, disse: Se és tu, Senhor, manda-me ir ter contigo, por sobre as águas. E ele disse: Vem! E Pedro, descendo do barco, andou por sobre as águas e foi ter com Jesus. Reparando, porém, na força do vento, teve medo; e, começando a submergir, gritou: Salva-me, Senhor! E, prontamente, Jesus, estendendo a mão, tomou-o e lhe disse: Homem de pequena fé, por que duvidaste? Subindo ambos para o barco, cessou o vento” (Mt 14.28-32).
5. No calor do sol e nas catástrofes.
- Deus é a sombra: “Eis aí está que reinará um rei com justiça, e em retidão governarão príncipes. Cada um servirá de esconderijo contra o vento, de refúgio contra a tempestade, de torrentes de águas em lugares secos e de sombra de grande rocha em terra sedenta” (Is 32.1, 2).
- Todo o Salmo 91 demonstra o cuidado de Deus para conosco:“O que habita no esconderijo do Altíssimo e descansa à sombra do Onipotente diz ao Senhor: Meu refúgio e meu baluarte, Deus meu, em quem confio” (Sl 91.1, 2).
6. No vale da sombra da morte.
- Deus está conosco e propicia o livramento: “Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte, não temerei mal nenhum, porque tu estás comigo; o teu bordão e o teu cajado me consolam” (Sl 23.4).
7. Nas angústias da vida.
- Ele está presente e provê a salvação: “Ele me invocará, e eu lhe responderei; na sua angústia eu estarei com ele, livrá-lo-ei e o glorificarei. Saciá-lo-ei com longevidade e lhe mostrarei a minha salvação” (Sl 91.15, 16).
“O Senhor é bom, é fortaleza no dia da angústia e conhece os que nele se refugiam” (Na 1.7).
“Deus é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente nas tribulações” (Sl 46.1).
Conclusão:
- O nosso Deus, que é o nosso Pai, sempre está presente em todas as situações da vida.
Veja a Palavra Aba - Salmo 89.26, Rm 8.15.

- Ainda hoje no hebraico quando uma criança quer chamar o seu pai, esta é a palavra usada. Como é bom saber que podemos chamar com intimidade o nosso Pai a qualquer momento sabendo que mesmo quando adultos Ele nos carrega no colo e cuida de nós. (Isaías 46.4, Salmo 4O.17, 103.13).

FONTE: Roberto e Lourdeswww.amainacoes.com.br

Meu Compromisso



Meu
Compromisso
 
Texto:
“Mas Jesus lhe replicou: Ninguém que, tendo posto a mão no arado, olha para trás é apto para o Reino de Deus” (Lc 9.62).
“Dai voltas às ruas de Jerusalém; vede agora, procurai saber, buscai pelas suas praças a ver se achais alguém, se há um homem que pratique a justiça ou busque a verdade; e eu lhe perdoarei a ela” (Jr 5.1).
Introdução:
- Tem-se dito que somos uma sociedade que não quer compromissos, não queremos assumir.
- Nosso Deus é um Deus de compromissos. Jesus comprometeu-se tanto que se fez carne, habitou entre nós, tomou nossos pecados e na cruz deu a sua vida por nós. Isto é compromisso.
Em que devemos nos compromissar?
Veja abaixo:
1. Compromisso com a oração.
- À semelhança de Jesus (Mc 1.35; Lc 6.12; Lc 22.44).
- Persistência (Lc 18.1).
- Eficácia da oração (Tg 5.16).
- Orar é tocar o trono, orar é abrir as janelas do céu, orar é ver o braço de Deus em movimento, orar é vida de intimidade com Deus, orar é crer contra a esperança, orar é ver Deus trazendo à existência as coisas que não existem, orar é saber que Deus é poderoso para fazer infinitamente mais, orar é ter a chave que abre portas.

2. Compromisso com a Palavra.
- De estuda-la (Jo 5.39).
- De meditar nela (Sl 19.14; Sl 1.2).
- De guarda-la no coração (Sl 119.11).
- De ama-la (Sl 119.97).
- De pratica-la (Mt 7.24, 25).
- De semeá-la (Sl 126.6).

3. Compromisso com o Reino de Deus.
“Buscai, pois, em primeiro lugar, o seu reino e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas” (Mt 6.33).
- Significa meu caráter, meu estilo de vida, meu testemunho. “O Reino de Deus está dentro de vós”.
- Quando o Reino de Deus está dentro, ele reflete por fora. Aí é o sal fora do saleiro, é a luz no velador, é o fermento na massa.
- Mais do que distribuir a Bíblia, nós somos a Bíblia ambulante (2 Co 3.2), mais do que pregar com palavras, nós somos o bom perfume de Cristo (2 Co 2.15).
- Paixão pelo Reino, amor pelo Reino, compromisso com o Reino, é engravidar-se do Reino, é viver o Reino, é ser mártir do Reino, é ter o Reino como prioridade.
- Veja o testemunho do apóstolo Paulo (At 20.24).
4. Meu compromisso com a família.
- Como sacerdote da família (Jó 1.5).
- Como abençoador da família (Gn 49).
- Como líder da família (1 Tm 3.4, 5).
- Sua família é prioridade?
- Como vai a sua família? (2 Rs 4.26).

Conclusão:
Deus está à procura de pessoas que se disponham a uma vida de sério compromisso com a oração, com a Palavra, com o Reino e com a família.
Você está disposto, com a ajuda da graça de Deus, selar hoje o seu compromisso?
 
 
AUTOR: Messias Anacleto Rosa

O Preço da liderança espiritual



O Preço da
liderança
espiritual
Texto: II Timóteo
 
Introdução:
Vivemos num tempo onde a sociedade está carente de verdadeiros referencias, por isso, temos que ser líderes dispostos a pagar o preço do ministério a fim de fazer a diferença nesta geração.
I) PARA FAZER A DIFERENÇA COMO UM LÍDER APROVADO, HÁ UM PREÇO A SER PAGO - SOFRIMENTO (2TM. 2:3).
- Ministério é uma chamada para o sofrimento.
II) SAIBA A QUEM VOCÊ DEVE AGRADAR NO EXERCÍCIO DE SUA LIDERANÇA.
- Quem o alistou? Satisfaça a ele, Cristo (2 Tm. 2:4)
III) NÃO BASTA CHEGAR NA FRENTE; É PRECISO SEGUIR AS NORMAS PRÉ ESTABELECIDAS PARA SER COROADO.
- Não seja desonesto, porque estes não recebem o prêmio (2Tm. 2:5).
IV) O SUCESSO NO EXERCÍCIO DA LIDERANÇA, SEMPRE FOI, E SERÁ, O RESULTADO DE MUITO TRABALHO.
- Sem trabalho não há colheita digna de festa (2Tm.2:6).
V) PROCURE SER APROVADO NO QUE VOCÊ FAZ PARA DEUS.
- Não adianta ser aprovados pelos homens e reprovado por Deus (2Tm.2:15).
VI) NÃO PERCA TEMPO COM AQUILO QUE NÃO VALE A PENA (2TM. 2:16).
VII) NÃO BASTA VOCÊ SER UM VASO, SEJA UM VASO DE HONRA NA GRANDE CASA (2TM.2:20,21).
VIII) NUNCA BRINQUE COM AQUILO QUE PODE DESTRUIR O SEU PROJETO DE VIDA; SE FOR NECESSÁRIO, FUJA DELE (2TM. 2:22).
 
Fonte: http://amofamilia.com.br/portal/artigos_detalhe.asp?cod=1527&sessao=5#.UdVoPKL2YmM

CRISE, TERRENO FERTIL PARA O MILAGRE



CRISE,
TERRENO
FERTIL PARA
O MILAGRE
Texto:2 Reis 4:1-7
 
l) PROBLEMAS PODEM SER O METODO QUE DEUS USA PARA NOS FAZAR CRESCER (1 Reis 4:1; Rm. 5:3-4).
1.É na crise que a gente cresce, amadurece e se torna mais úitl para o Reino de Deus.
2. Muitoa vezes Deus permite passemos por determinadas situações para nos ensinar lições que, de uma forma, não aprenderíamos.
3.É na hora difícil que se aprende a nadar para não morrer.
ll) MINHA CASA O MILAGRE DEPENDE DO QUE EU TENHO
1.Para Deus fazer um milagre ele  não depende de muita coisa, pode ser uma botija com um pouco de azeite.
2. O pouco na mão do Senhor pode se tornar muito (Veja o milagre da multiplicação dos pães e dos peixes Jo.6).
lll) O MILAGRE PODE NÃO ACONTECER QUANDO HÁ PROBLEMA DE RELACIONAMENTO COM A VIZINHANÇA. (v.3)
1. Pede vasilhas emprestadas para os teus vizinhos.
2. Relacionamentos quebrados impedem que Deus façUa milagres em nossas vidas.
3. Nós quebramos e reconstrímos nossos relacionamentos.
lV) O TAMANHO DO MILAGRE É PROPORCIONAL AO TAMANHO DA MINHA FÉ (v.3).
1. Fé é um processo de gravidez e parto.
2. Muitas vasilhas, muito azeite, poucas vasilhas, pouco azeite, depende de você.
3. Se Deus disse que vai abrir a torneira aproveite e prepare bastante vasilhas.
V) A FONTE DO MILAGREÉ INESGOTÁVEL (v.6).
1. O azeite parou...(não-acabou).
2.Enquanto houver vasilhas o milagre continua acontecendo.
Vl) NO MILAGRE HOUVE A PARTE HUMANA E A PARTE.
1. Deus age por nós quando fazemos a nossa parte.
2. Fé genuína tem que desembocar em obediência e trabalho.
3. O que você pode fazer, Deus não faz por você.
CONCLUSÃO:
1. Em tempo de crise, bata na porta certa e fale com a pessoa certa.
2. Ainda que seu problema tenha o tamanho do Mar Vermelho ou da muralha de Jericó, creia em milagre.
3. Nunca aceite perder aquilo que é herança do Senhor.
4. Por maior que seja a crise, não faça negócio com o diabo.
 
 
Fonte: http://amofamilia.com.br/portal/artigos_detalhe.asp?cod=1499&sessao=5#.UdVpsKL2YmM

MORDOMIA CRISTÃ



MORDOMIA
CRISTÃ
Texto: Mt. 25.14-33; Lc. 19:12-27
 
Introdução:
- O significado da palavra (mor+domus) é "Maior da casa".
- Disse pois: Certo homem nobre partiu para uma terra remota, a fim de tomar para si um reino e voltar depois. E, chamando dez servos seus, deu-lhes dez minas, e disse-lhes: Negociai até que eu venha" (Lc. 19.12,13).
I) MORDOMO
1. O servo a quem o Senhor entregava tudo o que possuía para ser por ele administrado. (Gn. 24:2; Gn. 39:4, 41:39-41).
2. Deus é o Senhor de tudo. (Sl. 24:1; Dt. 10:14). Tudo o que temos e tudo o que somos pertence a Deus. (1 Co. 6:19; Rm. 14:7,8).
3. Nós somos apenas administradores. A Parábola dos Tesouros e a parábola das minas nos ensinam que teremos de prestar contas de nossa vida (Mt. 25; Lc. 19). Nada trouxemos e nada levaremos conosco (1 Tm. 6:7).
II) A MORDOMIA DO DÍZIMO
1. As igrejas evangélicas, em geral, têm apresentado o dízimo como o método básico ideal de contribuição, que todos os crentes adotar para guiá-los na mordomia dos seus bens materiais.
2. O Dízimo no Velho Testamento.
(1) Um gesto espontâneo de gratidão a Deus. Antes da Lei: Primeira passagem (Gn. 14:18-20).
(2) Um voto - O dízimo aparece também como voto de Jacó (Gn. 28:22).
(3) Um princípio legal - Com Moisés se torna legal (Dt. 14:22).
3. O Dízimo no Novo Testamento.
(1) Mencionado em três ocasiões apenas no NT. Mt. 23.23; Lc. 18:12; Hb. 7:1-10. Demais referências do NT dizem respeito não ao dízimo, mas à contribuição de maneira geral.
4. Jesus fez duas observações relevantes que se aplicam ao Dízimo:
(1) Ele ampliou e aprofundou os princípios do Velho Testamento.
(2) Na dispensação da graça, o crente não poderá ficar aquém do judeu na dispensação da Lei. (Mt. 5:21, 22, 27, 28, 33-37, 38,-41, 43, 44).
- Devemos fazer mais do que os fariseus. O Dízimo deve ser a contribuição mínima, de onde deverão partir todos os crentes para contribuições mais generosas, à medida que cresçam seus rendimentos econômicos.
- Contribuição pode ser provada não pelo que se dá, mas pelo que é retido pelos ofertantes. (Mc. 12:43-44).
(3) Ele condenou o legalismo.
(4) Jesus censurou duramente os fariseus porque davam o dízimo mas desprezavam virtudes importantes (Mt. 23:23 e Lc. 11:42). Dar o dízimo sem compromisso com a justiça, a misericórdia e a fé faz dele prática legalista, sem o menor valor diante de Deus.
5. Recomendações de Paulo (1 Co. 16:2; 2 Co. 9:7).
(1) As contribuições devem ser metódicas:"No primeiro dia da semana";
(2) Devem ser pessoais: "cada um de vós";
(3) Devem ser voluntárias: "propôs no seu coração";
(4) Devem ser proporcionais: "conforme tiver prosperado";
(5) Devem ser apresentadas com alegria: "não com tristeza";
(6) Devem ser discretas: "não façam coletas quando eu chegar".
6. A Benção de contribuir.
- Muita ênfase tem sido dada às bênçãos materiais decorrentes da prática do dízimo. Mas as bênçãos mais preciosas advindas do Dízimo são de natureza espiritual.
- O verdadeiro mordomo é o que entrega sua vida a Deus. Mais do que o seu dinheiro Deus quer o seu coração.
"Filho meu, dá-me o teu coração; e deleitem-se os teus olhos nos meus caminhos" (Pv. 23:26).
 
 
FONTE: http://amofamilia.com.br/portal/artigos_detalhe.asp?cod=1475&sessao=5#.UdVrKqL2YmM

Os grandes perigos em relação ao culto



Os grandes

perigos

em relação

ao culto





 
Referência: Malaquias 1.6-14
 
INTRODUÇÃO
1. Uma declaração indiscutível
“O filho honra o pai e o servo ao seu Senhor”. Malaquias conquista a atenção dos sacerdotes antes de acusá-los. A primeira relação envolve afeição e a segunda respeito. Mas os sacerdotes não demonstram amor nem respeito a Deus.
Desde o início, Deus tratou Israel como um filho amado, tirando-o do Egito, dando-lhe uma herança, proteção, revelação sobrenatural, missão especial.
2. Uma ingratidão inegável
Como foi que Israel retribuiu ao Senhor seu amor gracioso? Do amor de Deus o profeta volta-se para a ingratidão do povo. Deus o tratou como filho, mas Israel não o honrou como Pai. Não houve honra nem respeito.
3. Uma profanação abominável
O fim principal do homem é glorificar a Deus. O culto é a essência da vida cristã. Adoração vem antes de missão, pois Deus vem antes do homem. Exatamente o culto foi deturpado.
Vejamos quais foram os sinais de decadência do culto:
I. O PERIGO DE UMA LIDERANÇA DECADENTE – v. 6-7
1. O perigo de se fazer a obra de Deus sem andar com Deus
Os sacerdotes tinham perdido o relacionamento pessoal com Deus. Eles eram profissionais sem fidelidade na Palavra, sem vida. Eles tinham se corrompido doutrinária e moralmente. Eles faziam o contrário do que a Bíblia ensinava.
A teologia estava divorciada da vida: chamam Deus de Pai e Senhor, mas não o honram nem o respeitam.
A apostasia começa sempre na liderança. As falsas doutrinas começam nos seminários, descem aos púlpitos e daí matam a igreja. Os antepasados respeitavam a lei (2:5), mas agora a nova geração a despreza. Pedem a Deus prova do seu amor (1:2). Querem saber em que desprezam o nome de Deus (1:6). Querem saber em que têm profanado o nome de Deus (1:7). Eles estão errados e não admitem. Estão cegos, endurecidos, cauterizados (Is 1:2-3).
O desvio da teologia desemboca no desvio moral: liberalismo, sincretismo, ortodoxia morta desembocam em vida relaxada!
2. O perigo da liderança ser uma maldição em vez de uma bênção
A liderança jamais é neutra. Ela é uma bênção ou uma maldição. Tal líder tal povo. Sempre que a liderança é um exemplo positivo, o povo segue-lhe os passos. Sempre que o líder transgride, ele é um laço para o povo.
A liderança é como o espelho: mudo, limpo, reto, iluminado.
A vida do líder é a vida da sua liderança, mas os pecados do líder são os mestres do pecado. Líderes apáticos produzem crentes mundanos, vazios, omissos.
Deus está mais interessado em quem você é do que no que você faz. Vida é mais importante do que trabalho. Piedade é mais importante do que atividade.
II. O PERIGO DA RACIONALIZAÇÃO – v. 6-7
1. O perigo de se praticar o mal sem percebê-lo
O profeta Malaquias denuncia o pecado, como num tribunal. A acusação é feita: Eles não honram a Deus como Pai. Eles não respeitam a Deus como Senhor. Eles profanam a mesa de Deus e não se apercebem disso.
2. O perigo de não se aceitar a repreensão divina
Eles tinham os olhos fechados e o coração endurecido. Eles retrucaram: 1) Em que desprezamos nós o teu nome? (v. 6); 2) Em que te havemos profanado? (v. 7).
No passado Caim ofereceu um culto a Deus indigno de Deus. Ele foi repreendido, mas em vez de mudar de vida, endureceu-se ainda mais.
a) Caim ofereceu um culto a Deus sem observar os preceitos de Deus para o culto – sacrifício incruento;
b) Caim ofereceu um culto a Deus com o coração cheio de ódio e inveja (1 Jo 3:12);
c) Caim ofereceu um culto a Deus sem aceitar a exortação de Deus;
d) Caim ofereceu um culto a Deus, mesmo maquinando e praticando o mal;
e) Caim tenta esconder o seu pecado e livrar-se das suas consequências.
Os filhos de Eli foram destruídos porque profanaram o culto divino (1 Sm 4).
Coré, Datã e Abirão foram mortos por oferecerem fogo estranho ao Senhor (Nm 16).
III. O PERIGO DA IMPUREZA NA VIDA DO ADORADOR – v. 8b, 9, 10
1. A vida do adorador precisa vir antes da oferta
Ageu e Zacarias tinham conseguido motivar o povo a reconstruir o templo, mas é mais fácil reconstruir a Casa de Deus do que viver nela para a sua glória. Agora ofereciam na Casa de Deus pão imundo.
Deus não busca adoração, mas adoradores que o adorem em Espírito e em verdade.
Se Deus não aceitar nossa vida, ele também não aceitará nossa oferta.
A oferta, muitas vezes, revela a vida do ofertante. Pecamos contra Deus pela maneira como o cultuamos: irreverência, superficialidade, leviandade.
Deus diz: “…Eu não tenho prazer em vós, diz o Senhor dos Exércitos, nem aceitarei da vossa mão a vossa oferta” (1:10).
2. O culto precisa ser em espírito em em verdade
O culto é bíblico ou é anátema. Os princípios que regem o culto precisam ser emanados da Palavra.
Deus não aceita fogo estranho no altar. Deus não aceita sacrifícios impuros no altar. Deus não aceita nada menos que o melhor!
O culto precisa ser, também, de todo o coração, com sinceridade, com zelo, com amor, com alegria, com deleite.
IV. O PERIGO DE SE OFERECER PARA DEUS O RESTO E NÃO AS PRIMÍCIAS – v. 8,9,13,14
1. Deus não aceita nada menos que o melhor
Os sacerdotes estavam trazendo para Deus animal cego, coxo, enfermo (v. 8), dilacerado (v. 13), defeituoso (v. 14). Eles estavam oferecendo a Deus o pior, o resto, o imprestável. Eles estavam trazendo até mesmo a carniça. Essa prática era contrária à orientação bíblica (Lv 22:20; Dt 15:21). Esses sacrifícios eram um tipo do sacrifício perfeito de Cristo (Jo 1:29; 1 Pe 1:18-21).
Eles pensavam: para Deus qualquer coisa serve. Eles retribuíam o amor de Deus com descaso!
O v. 9 deixa claro que Deus não aceita nada menos que o melhor.
2. Deus não pode ser enganado pelos adoradores
Deus examina o coração, o bolso e o gazofilácio.
Tendo o melhor, trazem o pior (v. 14).
Prometiam primícias e traziam o resto. Deus não é Deus de resto.
Malaquias 3:8 – Eles roubavam a Deus nos dízimos e pensavam que Deus não estava vendo.
Atos 5:1-11 – Ananias e Safira retiveram parte do dinheiro e disseram que estavam dando tudo.
Muitos hoje dizem que trazem o dízimo – Mas Deus está vendo que o que trazem não é todo o dízimo!
Marcos 12:41-44 – Jesus vê que a mulher viúva deu mais que os ricos. O gozifilácio é o termômetro que mede a temperatura espiritual da igreja.
V. O PERIGO DE SE HONRAR MAIS AOS HOMENS DO QUE A DEUS – v. 8-9
1. O povo estava tendo mais respeito às autoridades políticas do que ao Senhor dos Exércitos
O povo era mais articulado na bajulação aos homens do que na adoração a Deus.
Eles não tinham coragem de ofertar ao governador o que estavam trazendo para a Casa de Deus.
Eles honravam mais os homens do que a Deus.
Às vezes, ainda hoje, temos mais reverência diante dos homens do que diante de Deus: no falar, no vestir, no agir, na postura.
2. O povo buscava os favores de Deus, mas não queria agradar a Deus
Se um governador não pode se agradar nem ser favorável com a afronta de um presente impróprio (animal cego, coxo ou enfermo), quanto mais o Deus dos Exércitos aceitaria a pessoa dos adoradores com ofertas tão aviltantes!
A oferta que trazemos nas mãos, revela nosso coração. Nossa oferta é um raio x do nosso interior.
VI. O PERIGO DE SE OFERECER A DEUS UM CULTO INÚTIL – v. 10
1. Deus prefere a igreja fechada do que um culto hipócrita
É inútil acender o fogo do altar se nele vamos oferecer uma oferta imunda. Se nossa vida está contaminada, cheia de impureza e ódio (Mt 5:23-25).
2. Quando Deus não tem prazer no ofertante, ele não aceita a oferta
Deus rejeitou a oferta, porque rejeitou primeiro o ofertante. Foi assim com Caim.
Obedecer é mais importante do que o sacrificar (1 Sm 15:22).
Foi assim na época de Isaías: “Não continueis a trazer ofertas vãs, o incenso é para mim abominação [...] não posso suportar iniquidade associada ao ajuntamento solene” (Is 1:13).
Foi assim na época de Amós: “Aborreço, desprezo as vossas festas e com as vossas assembléias solenas não tenho nenhum prazer [...]. Afasta de mim o estrépito dos teus cânticos, porque não ouvirei as melodias da tua lira. Antes, corra o juízo como as águas; e a justiça, como ribeiro perene” (Am 5:21,23-24).
Jesus disse: “Esse povo honra-me com os lábios, mas o coração está longe de mim”.
Paulo exortou: “Rogo-vos, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus, que apresenteis os vossos corpos por sacrifício vivo, santo e agradável, que o vosso culto racional” (Rm 12:1).
VII. O PERIGO DE SE ENFADAR DO CULTO DIVINO – v. 13
1. Quando desprezamos o culto divino, sentimos canseira e não alegria na igreja
Quando fazemos as coisas de Deus na contra-mão da vontade de Deus, encontramos não prazer, mas enfado; não comunhão, mas profunda desilusão.
O pecado cansa. Fazer a obra de Deus relaxadamente cansa. Um culto sem fervor espiritual cansa. Uma pessoa vem a igreja e fica enfadada. Nada lhe agrada. A mensagem a perturba. Os cânticos a enfadam. Ela está enfastiada. O culto passa ser um tormento, em vez de ser um deleite.
Precisamos ter a motivação correta no culto: tudo deve ser feito para a glória de Deus (1 Co 10:31).
Há um grande perigo de se acostumar com o sagrado (1 Sm 4), de se enfadar de Deus (Mq 6:3), de se cansar de Deus (Is 43:22-230.
2. Quando desprezamos o culto divino recebemos o completo repúdio de Deus
Deus rejeita o ofertante e a oferta (v. 10,13).
Deus rejeita o ofertante e sua oração (v. 9). Quando nossa vida está errada com Deus não temos sucesso na oração.
Em vez de Deus ter prazer nesse culto, ele diz que isso é um mal (v. 8).
Em vez de Deus receber esse culto, ele diz que ele é inútil (v. 10).
VIII. O PERIGO DE SE LIMITAR O PODER DE DEUS – v. 5,11,14
1. Quando deixamos de reconhecer a majestade de Deus, ele chama outro povo para si dentre as nações
O Deus dos Exércitos não é uma divindade tribal. Deus não é propriedade de um povo, de um grupo, de uma denominação. Ele não apenas o Deus dos judeus, ou o Deus da nossa igreja. É o Senhor do universo. Seu nome é grande fora dos limites de Israel (v. 5).
Deus chama os seus eleitos das nações e ele julga as nações.
Israel o rejeitou, mas não frustrou o plano de Deus, pois ele formou para si um povo santo, e o comprou com o sangue de Cristo (Ap 5:9). Todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus (Jo 1:11-12). Agora, somos um só povo, um só rebanho, uma só família!
2. Quando deixamos de cumprir os propósitos de Deus, ele levanta outros para ocupar o nosso lugar
Não há pessoas insubstituíveis na obra de Deus. Ele não precisa de nós; nós é precisamos dele. Deus não precisa do nosso culto, nós é que precisamos cultuá-lo. No culto não pode fazer Deus melhor nem pior. Ele é perfeito em si mesmo. Se não cumprirmos nossa missão, ele remove o nosso candeeiro e chama outro para ocupar o nosso lugar. De uma pedra Deus pode suscitar filhos a Abraão!
Deus sem nós, é Deus; nós sem Deus, somos nada.
Não podemos perder o tempo da nossa oportunidade!
CONCLUSÃO
1. Deus espera ser honrado pelo seu povo por sua grandeza
Se o povo teme insultar o governador, ousaria desafiar o grande rei persa que o havia nomeado? Pois com muito maior temor e reverência deveriam eles estar ansiosos por agradar aquele que considera as nações como “um pingo que cai dum balde e reduz a nada os príncipes” (Is 40:15,22).
2. Deus espera ser honrado pelo seu povo pelo seu amor
Deus requereu ser temido como Senhor, honrado como Pai, amado como marido. Qual é o ponto comum, a linha mestra, de tudo isso? Amor. Sem amor, o temor é um tormento e a honra não tem sentido. O temor, se não contrabalançado pelo amor, é medo servil. A honra, quando vem sem amor, não é honra, mas adulação. A honra e a glória dizem respeito a Deus, mas nenhum dos dois será aceito por ele, se não forem temperados com o mel do amor.
 
Autor: Rev. Hernandes Dias Lopes